• Elétrica
  • 8 de junho de 2021

Como selecionar os melhores materiais de sistemas elétricos na compra de suprimentos MRO

O primeiro passo para evitar uma situação potencialmente perigosa é o conhecimento, isto é, saber o que é uma instalação elétrica e como podem ocorrer curtos-circuitos ou choques elétricos e ainda, como lidar com a situação na hora em que ocorre.

Para começar, uma instalação elétrica nada mais é do que um conjunto formado por fios, cabos e outros acessórios com características coordenadas entre si e essenciais para o funcionamento de um sistema elétrico. Parece um sistema simples, mas não é.

A instalação elétrica de uma construção é regida por normas – no caso do Brasil pela NR-10 que determina regras para a segurança e serviços em eletricidade – e requer um projeto elétrico feio por profissionais e técnicos especializados junto com o projeto da construção desenvolvida pelo arquiteto.

Esse projeto elétrico é que vai determinar como será a instalação, seu porte, circuitos e ainda determinar que tipo de materiais e produtos que serão usados. Ainda define a eletricidade da construção, pontos de luz e necessidade de cada ambiente, como onde será preciso mais tomadas para a instalação de aparelhos eletrônicos, eletrodomésticos, entre outros.

O custo dos materiais elétricos nunca supera 5% do valor total de um imóvel. Só que o risco de um acidente com eletricidade é muito maior que qualquer outro risco apresentado na construção. Então, cuidado com uma economia que pode acabar custando caro para sua família.

Equipamentos que podem auxiliar na proteção e segurança da sua instalação

  • Quadros de Distribuição Protectbox: O quadro de distribuição de energia ou caixa de distribuição é responsável por distribuir a energia elétrica que é fornecida pela concessionária para os circuitos elétricos. Eles garantem a segurança da instalação, bloqueando a intrusão de objetos nos disjuntores e fiação. Em alguns modelos, existe a opção de fechaduras para garantir ainda mais segurança em espaços públicos.
  • Disjuntor RX³: Responsável pela proteção dos circuitos da sua residência, os disjuntores são dimensionados de acordo com os equipamentos elétricos, lâmpadas e tomadas de cada ambiente. Em caso de uma sobrecarga nesse circuito (mais equipamentos ligados do que o circuito suporta) ou de um curto-circuito, o disjuntor desarma, minimizando o risco de equipamentos queimados e evitando situações perigosas como incêndios.
  • IDR RX³ (Interruptor Diferencial Residual): A principal função deste componente a proteção das pessoas, evitando a fuga de correntes residuais para os circuitos, por exemplo, em uma tomada, o que poderia causar um choque elétrico a alguém próximo a ela.
  • DPS (Dispositivo Protetor de Surtos): O DPS protege seus equipamentos elétricos em caso de correntes de surto, por exemplo, raios, desviando esta corrente para o aterramento interno, impedindo que esta chegue aos seus equipamentos.

Prática segura das atividades e manutenção da rede elétrica podem evitar acidentes

Segundo dados da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), a maioria dos acidentes com morte não ocorre no trabalho, mas dentro de casa envolvendo principalmente as crianças, as donas de casa e as empregadas domésticas.

Para evitar acidentes e as mortes é fundamental ficar atento a algumas dicas, começando pela a manutenção da rede elétrica de sua casa que deve ocorrer a cada dois anos, pelo menos.  Veja 6 dicas de segurança que devem se tornar hábitos no seu dia a dia e de sua família:

1 – Nunca faça manutenção nas instalações com a energia ligada

Na verdade, evite fazer qualquer manutenção na sua instalação. Deixe esse trabalho para um profissional qualificado. Sabemos que no dia a dia isto não é viável. Caso você tenha que realizar qualquer pequeno reparo, desde a troca de uma lâmpada até a mudança de posição de uma tomada só comece a trabalhar nisto depois de ter certeza que a energia elétrica foi desligada.

2 – Eletricidade e água não combinam.

Evite usar equipamentos elétricos em ambientes úmidos, porque poucos são os equipamentos elétricos que podem ser usados em ambientes molhados, como a máquina de lavar e a lavadora a pressão. E mesmo eles têm restrições de onde pode haver respingos de água. Caso algum equipamento elétrico seja molhado ele deve ser enviado para manutenção, para evitar a possibilidade de curto-circuito.

3 – Evite utilizar muitos aparelhos elétricos ligados em apenas uma tomada. 

Numa instalação bem feita cada tomada tem uma carga máxima admissível. As normas brasileiras permitem que em tomadas de uso geral forneçam no máximo 10A. O uso de multiplicadores de tomadas, como benjamins e extensões, não podem exceder este valor, caso contrário o disjuntor do circuito começará a desarmar. Outro cuidado a ser tomado é com multiplicadores colocados atrás de móveis que podem forçar a tomada e danificá-la, podendo causar um curto-circuito

4 – Tomadas protegidas. 

Proteja as crianças usando protetores nas tomadas para que elas não tomem choques ao introduzir objetos metálicos, como facas e chaves de fenda. Em instalações com tomadas diferentes do padrão atual da ABNT também há o risco de que partes do corpo da criança, especialmente os dedos, entrem em contato com as partes vivas da tomada. Neste caso, nossa sugestão é que atualizem a instalação colocando tomadas no padrão novo que protegem as crianças.

5 – Nunca deixa a fiação aparente. 

Tenha o cuidado em manter os fios da sua instalação e de aparelhos eletrônicos isolados. Qualquer fio exposto deve ser considerado um risco de choque elétrico. Desligue a energia elétrica e providencie o isolamento ou troca dele imediatamente. Se você estiver usando um equipamento como secador de cabelo ou uma furadeira manual e o cabo estiver com os fios de cobre aparecendo pare imediatamente e leve o equipamento a uma assistência técnica para a troca.

6 – Cuidado ao trocar lâmpadas.  

Além do risco de choque elétrico, a troca de lâmpada, na maioria das vezes, é feita em locais altos, com o uso de escadas, ou seja, um risco duplo. Não dá para confiar que a energia está desligada porque a lâmpada não acende. Então, não custa repetir: desligue o circuito de iluminação. Na dúvida, desligue a chave geral da casa. Quando tocar na lâmpada dê preferência às partes isoladas (plástico ou vidro). Em especial, tome cuidado com as lâmpadas tubulares, preferindo rosqueá-las segurando na sua base ao invés do tubo. Se você torcer com muita força este tubo pode quebrar na sua mão.

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